Se você ligar pra um telefone fixo, e uma mulher atender, não pense que é a empregada ou secretária do homem com quem você quer falar. Mesmo que você presuma isso, não trate a voz feminina que te atendeu de forma grosseira, como se fosse retardada, nem dê ordens a ela.
Se quem atendeu for “a dona da casa”, você arrumou um desafeto e vai ter de sofrer muito pra desfazer a péssima impressão que causou (e sua fama com certeza será espalhada: quem diria, encontrei preconceito e falta de educação em uma pessoa que parecia ser tão educada…) E, se ela for a secretária ou empregada, você também arrumou um desafeto e vai encontrar vários obstáculos pra conseguir falar com o rapaz pra quem você ligou.
Desnecessário dizer que essa regrinha vale pra qualquer pessoa que liga pra outra, né? Presumir que mulher atendendo telefone só pode ser subordinada, e que subordinados devem ser “colocados em seus lugares”, mesmo numa simples ligação telefônica, infelizmente não é exclusividade masculina.
Concordo plenamente com você! Além desse caso que você mencionou, há muitas outras formas de ser mal educado ao telefone, na suposição de que ‘se está protegido por anonimato. Um abraço!
perguntinha OT: chegou?
Cláudio, o mais triste é que nem sempre o povo está anônimo. Parte da turma que “inspirou” esse post fez questão de se identificar, e nem percebeu a grosseria 🙁
Leila: chegou sim!!! 😀