Vi nas Mulheres de Olho: finalmente descobriram que o bebê Marcela, tratado como um exemplo de anencefalia que sobreviveu fora do útero, TEM CÉREBRO. No caso, não tem o encéfalo, mas possui o mesoencéfalo, além de diversas características físicas que não correspondem à descrição científica da anencefalia. O relato completo está nesta reportagem do Estadão. Vale lembrar que mesmo essa sobrevivência é devida a cuidados médicos intensivos, pois Marcela não tem uma vida 100% independente, necessitando ser alimentada por sonda e usar um capacete de oxigênio.
Espero que, nos próximos casos, os profissionais envolvidos sejam mais cuidadosos com o diagnóstico de anencefalia para não precisarem ratificá-lo por volta do primeiro aniversário do bebê.
E torço sinceramente para que os ministros do STF não tenham se influenciado com essa novela da Marcela, e garantam às mulheres o direito de decidir se levarão até o fim uma gravidez sem esperança, como a que ocorre nos casos de anencefalia verdadeira.