25 de Novembro é o Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, e faz parte da campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
Eu bem que gostaria de fazer um post caprichado, mas o trabalho tem ocupado muito do meu tempo, e é muito difícil produzir posts nos poucos intervalos de atividades exaustivas. Mas quero deixar claro que não estou reclamando: adoro meu trabalho, e acho fantástico ter a oportunidade de ajudar a melhorar a situação das mulheres, seja através de pesquisa, orientação de alunos, capacitação de policiais, orientação, encaminhamento para atendimento específico e fortalecimento de mulheres de comunidades vulneráveis. E, ao mesmo tempo em que meus conhecimentos melhoram a situação delas, elas me ensinam a ter forças para sobreviver em uma sociedade tão injusta que nos maltrata tanto pelo simples fato de sermos mulheres. Este vídeo é só um pequeno exemplo do que sofrem as mulheres (lembrando que a realidade de grande parte das mulheres é muito mais pesada que este vídeo):
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=7uQN0qoVzbw&hl=pt_BR&fs=1&]
Uma das coisas que aprendi é que crianças repetem o que elas vêem as outras pessoas fazendo. Se o ambiente que as cerca é violento, elas acreditarão que esse comportamento é aceitável, e o reproduzirão. Se queremos diminuir a violência, temos de, entre outras coisas, mudar a forma como influenciamos as crianças, mostrando que existem outras formas menos violentas para relações humanas:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=KHi2dxSf9hw&hl=pt_BR&fs=1&]
Muito bem lembrado, Cynthia.
Nós da WFAC International Foundation também estamos na luta pelo empoderamento das mulheres, principalmente as que sofreram violências. Como parte dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher, vamos fazer um fórum para discussão e uma conferência online dia 10 de dezembro. Para quem quiser saber mais, http://www.asafeworldforwomen.org.
Todos e todas nós pelo fim da violência contra a mulher.
Parabéns, Cynthia!
A questão da violência doméstica me preocupa demais. Estou falando sobre isso dentro da comunicação de massa no meu blog, mas acho que deveria falar mais vezes.
Como não consegui comentar nos anteriores…
Bacana o encontro Luluzístico. Se eu fosse, levaria o livro da Michelle Perrot ( Excluídos da História), lembrando que quando ela começou a estudar a História com enfoque em Mulheres, disseram para que ela estudasse…História séria, deixasse a “perfumaria” para outros.;0)
É impressionante ver como o amor romântico em boa parte dos casos descamba para pancadaria e falta de respeito por conta exatamente de suas premissas básicas: eternidade e fidelidade.
Junto com a educação das nossas crianças – tão atravessada pelo consumismo -, acho que todas nós também temos que repensar em quais bases construimos as nossas relações, os nossos “amores”…
Obrigada pelo enorme esforço de participar, lindona. Saudades mils