Depois de quase nove meses de planejamento, finalmente consegui colocar em prática um desejo antigo: vir a Florianópolis participar do Fazendo Gênero.
Estou encantada com as mesas-redondas e trabalhos, especialmente os que discutem violência contra mulheres. Não imaginava nem que fôssemos tantas pessoas interessadas no tema, nem que a situação de Minas Gerais fosse tão ruim e traumática.
Para quem me conheceu nas discussões sobre feminicídio no Fazendo Gênero e está chegando ao blog agora, sugiro que veja os posts arquivados na categoria violência. Especificamente sobre o caso Eloá, escrevi dois posts e um artigo para o Observatório da Imprensa. Sobre o caso Islaine, que ocorreu na minha cidade em 2010, também escrevi um artigo para o Observatório da Imprensa.
Uma coisa que chamou a atenção na mesa sobre Memórias do Feminismo foi a conclusão de que jovens estão chegando ao feminismo, mas não se sabe bem de onde. Pra mim, a resposta é óbvia: Internet. Não tenho a menor condição de colocar os links agora, mas temos várias comunidades feministas no Orkut, sites e blogs feministas de longa data, todos possibilitando informações, troca de experiências e facilitando o acesso ao feminismo. Na coluna da direita deste blog tem uma lista para outros blogs, vários deles feministas. E no Twitter sempre divulgo textos sobre feminismo e direitos das mulheres.
Já conhecia o blog e foi uma satisfação encontrar um “rosto conhecido” (pela internet, é claro). Esperava, inclusive, ver outras blogueiras por lá, mas pelo tamanho do evento ficou difícil encontrar. Concordo, como você disse lá, que não existem discussões sobre as políticas para mulheres no Direito. Assim como não há tanto espaço em outras áreas. Quem pesquisa sobre isso é realmente por gostar e ir atrás.
Leticia.
Concordo com você sobre como chegamos no feminismo. Descobri o feminismo e que sempre fui feminista em uma aula. Mas isso se solidificou nas noites em claro que passei lendo blogs feministas, entre eles, o seu. E, muitos dos que você sugere aqui no blog.
O problema é que ess é um caminho que agrega no mundo virtual, mas que às vezes nos faz sentir sozinhas no mundo real (do dia-a-dia). Penso que a internet é um ótimo meio para a iniciação nos temas e debates, mas que é fundamental que as pessoas se encontrem…
Temos que começar a nos organizar em Minas, para que possamos trocar experiências, e fazer debates tão ricos quanto os do “Fazendo Gênero”. Não fui, mas tenho certeza que foi maravilhoso!!! E, é ótimo ter noticias de como as coisas andaram por lá. Todas as noticias que tive até agora, foram pelo seu orkut, e blog. Obrigada!
[…] com diferentes formas de ver, sentir e vivenciar o feminismo. O movimento é muito amplo e, como observou a Cynthia, há sempre gente nova chegando, especialmente pela internet. Outro dia no twitter, eu reclamava de […]
[…] apenas nas violações de direitos mais óbvias. Como já falei antes, a impressão que tive no Fazendo Gênero, ano passado, foi de que Minas Gerais é o estado mais conservador do país. E ontem as capas dos […]
[…] apenas nas violações de direitos mais óbvias. Como já falei antes, a impressão que tive no Fazendo Gênero, ano passado, foi de que Minas Gerais é o estado mais conservador do país. E ontem as capas dos […]