Depois de quase nove meses de planejamento, finalmente consegui colocar em prática um desejo antigo: vir a Florianópolis participar do Fazendo Gênero.

Estou encantada com as mesas-redondas e trabalhos, especialmente os que discutem violência contra mulheres. Não imaginava nem que fôssemos tantas pessoas interessadas no tema, nem que a situação de Minas Gerais fosse tão ruim e traumática.

Para quem me conheceu nas discussões sobre feminicídio no Fazendo Gênero e está chegando ao blog agora, sugiro que veja os posts arquivados na categoria violência. Especificamente sobre o caso Eloá, escrevi dois posts e um artigo para o Observatório da Imprensa. Sobre o caso Islaine, que ocorreu na minha cidade em 2010, também escrevi um artigo para o Observatório da Imprensa.

Uma coisa que chamou a atenção na mesa sobre Memórias do Feminismo foi a conclusão de que jovens estão chegando ao feminismo, mas não se sabe bem de onde. Pra mim, a resposta é óbvia: Internet. Não tenho a menor condição de colocar os links agora, mas temos várias comunidades feministas no Orkut, sites e blogs feministas de longa data, todos possibilitando informações, troca de experiências e facilitando o acesso ao feminismo. Na coluna da direita deste blog tem uma lista para outros blogs, vários deles feministas. E no Twitter sempre divulgo textos sobre feminismo e direitos das mulheres.