Quando se fala em direitos para pessoas com câncer, estamos falando de isenção de impostos, mas também de respeito à vontade da pessoa, ética médica e tratamento adequado. A legislação é esparsa, os benefícios muitas vezes são locais (por exemplo, não são todas as cidades que oferecem transporte gratuito para tratamento), e a desinformação pode dificultar o exercício desses direitos. Por isso, divulgação ampla de cartilhas e entrevistas com especialistas são fundamentais.
Muitas informações sobre direitos, em nível municipal, podem ser obtidas no órgão da prefeitura responsável pela atuação na área de assistência social. Cartilhas e informações sobre os direitos de pessoas com câncer podem ser obtidas no site da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (em PDF, extremamente detalhada), no site do INCA, nesta entrevista bastante didática e atualizada, e no site e livro de Antonieta Barbosa, advogada especialista nos direitos de pessoas com câncer.
Porém, nada disso substitui o princípio básico, que é o direito da pessoa ao próprio corpo:
Como último post dedicado ao Outubro Rosa, não podia deixar de reforçar a campanha: não aceite informação pela metade, só o auto-exame não é suficiente. Mamografias periódicas são fundamentais para o diagnóstico precoce de câncer de mama. Espero que todas as mulheres compreendam isso, possam se apoderar de seus seios e serem protagonistas dos cuidados com seu corpo e sua saúde.
Para mais posts sobre o Outubro Rosa, veja os links no Luluzinha Camp.
[…] Outubro rosa: direitos – Cynthia Semíramis […]
[…] gostei muito do Banco de Perucas da Liliane Ferrari, do post sobre os direitos das pessoas com câncer da Cynthia Semiramis, e chorei no post sobre a amiga que também raspou o cabelo em solidariedade […]